sábado, 15 de agosto de 2009

Poesia Inacabada

Sedento e insaciável,
ávido por novas palavras
ou novos significados.

Não me contento
com isto ou aquilo.
Desejo mais que isso.

A busca é eterna,
contínua
e nua.

Corre pela rua
como as águas da chuva
em dias de verão.

E nessa evolução literária
faço revolução
poética.

Os paradoxismos universais
e o lirismo aceitos
serão.

E como quem aprende a dar
os primeiros passos,
caio sempre que necessário.

Eu, um ser anacrônico
neste poema
lacônico.

Por Rene Gonçalves Serafim Silva - "Juninho"

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