E ao retirar o peso
que existia em suas costas
o pai conversa com o filho.
No diálogo caloroso e fraterno
havia o cheiro da cumplicidade
exalada pelas bocas.
E a mão maior
toca no ombro do pequeno
que agora caminha
apenas com o peso do corpo miúdo.
Neste instante um déjà vu perpassa pela minha mente
e recorda as lembranças mais belas da infância.
De um tempo em que o único peso que eu carregava
era o peso da minha própria mochila.
Por Rene Gonçalves Serafim Silva - "Juninho"
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