uma dose dessa overdose
intravenosa e ácida
e os barcos fazem o levante
o vento sopra a favor
e eu vou navegando
nesse mar sem fim
quando abro meu abraço
congelo-me nesse apogeu
que me derrete por completo
na tempestade tropical
cerco-me
esvaeço-me
mas o sol aparece
e com o calor
me aquece
Por Rene Serafim - "Juninho"
congelando abraços, para então, derreter-se neles.
ResponderExcluirDá prá sentir daqui a brisa do mediterrâneo
ResponderExcluirDe hoje em diante, mar é boa inveja.
ResponderExcluirAdorei.
já tinha virado um cubo de gelo, até chegar no fim da poesia... o final me salvou....
ResponderExcluirufa, alívio