Não posso ser feliz por completo.
Se serei?
Não sei.
Mas minha poesia necessita de tristeza e doses de solidão.
Porque elas são fontes.
Inspiração.
Carrego no peito sangrado o gosto acre da vida.
Aperto meu cinto. E sinto.
Derramo o pouco doce que sobra longe de mim.
Não estou sendo vítima de mim mesmo.
Pelo contrário.
Estou apenas mostrando que os meus versos cantam
a canção fúnebre em tempos de alegria.
E que somente eu sei sobre a minha poesia.
Por Rene Serafim - "Juninho"
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