quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pousa a mão na minha testa

Não te doas do meu silêncio:
Estou cansado de todas as palavras.
Não sabes que te amo?
Pousa a mão na minha testa:
Captarás numa palpitação inefável
O sentido da única palavra essencial
-Amor.

Por Manuel Bandeira

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Comentário:

E hoje deitarei na cama e dormirei com essas palavras ao som mudo e tímido do meu corpo. Exalarei o necessário para que compreendas que o meu silêncio fala a essência desse sentimento.

Pousa a mão na minha testa e desfalecerei a minha timidez e o meu mistério. E essa palpitação inefável que Manuel nos fala será sentida nas mordidas e abraços eternos de dois corpos num só espaço.

Hoje essa poesia é a minha porta-voz já que a minha mudez e silêncio não me deixam expressar isso tudo que estas poucas palavras acabara de te dizer.

Por Rene Gonçalves Serafim Silva - "Juninho"

4 comentários:

  1. "Frente a frente,
    derramando enfim
    todas as palavras,
    dizemos, com os olhos,
    do silêncio que
    não é mudez."

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  2. Muito lindo,amei o seu blog.Vou seguir

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. é tão bom lembrar isso...

    eu acredito em tudo isso, sabia?!

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