domingo, 1 de agosto de 2010

Do(r) maior


minha escala por ora
constante e cortante
que como um tormento
aflige os dedos calejados
no dedilhar poético

não há meio tom
tampouco outra nota

só existe dor
velada num sorriso
amarelo-amargo
desse descompasso
que é o amor. 

Por Rene Serafim - "Juninho"

3 comentários:

  1. ahhh...
    e não há nada mais lindo, que esse descompasso em notas melancólicas.
    =D
    lindo o poema.
    abraços.

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  2. Partituras soltas. Nunca soube decifrá-las. Mas a música toca e o vento se encarrega. Houve pra mim uma certa morena de sorriso fácil em Uberlândia. Esquecer? Nem sempre!
    Abraço, brother!

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  3. a dor, a ferida se cura apenas por fora, caleja dedos, mas fortace a alma...

    até mais,Rene.

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