gotas que caem
dos céus
irrigando esses solos
calejados e fatigados
em suas gretas
chuva
que renova as energias
dos orixás
destas terras
vento
que sopra ao norte
a infância de quem vive
o presente
emergindo dos poros
a forma líquida
e sólida
da vida.
Por Rene Serafim - "Juninho"
gosto das pancadas, que viram guarda-chuvas e destroem chapinhas.
ResponderExcluirMuito belo!
ResponderExcluirEsses poemas telúricos eu costumava faze-los, mas de forma mais tosca. Devo dizer que ler este poema foi um refrigério. Senti o cheiro da terra. Não é necessário dizer que já sou um seguidor do seu blog, ávido por cada poema lançado!
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