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Com a poesia posso ser ave
ser sapo ou pedra
posso ser qualquer coisa.
Sou eu ou você
sou meu pseudo-eu
sou verdadeiro
ou disfarço.
Sou horizonte no crepúsculo
ou veredas no Cerrado.
Lesmas que rastejam nas paredes
gozam no meu amanhecer.
Verão que eu era lagarto à noite
no outono da primavera
onde a folha veio flor
em pleno inverno.
Mas hoje sou metamorfose
e a única coisa que não sou
é não ser.
Por Rene Serafim - "Juninho"
não ser é cansativo.
ResponderExcluireu também prefiro mil vezes ser, independente do que eu possa me transformar, mas que com intensidade o seja.
Não ser é ruim.
ResponderExcluirbjos
"também é ser, deixar de ser assim."
ResponderExcluirnhame! :***
A única coisa que não sou, é não ser.
ResponderExcluirProfundo, e belo.
Amei!!!
*.*
O ser poeta pode ser imaginativo nas durações da vida e deve ser real quando desistir!
ResponderExcluirAbs meu caro.
Belíssimo poema Rene! Conseguiu surpeender no final.
ResponderExcluirAbraços
Muito lindo! Adorei aqui!
ResponderExcluirvisita meu blog tbm!
bjos