sentir a palavra cansada de ser,
para isso o poeta inventa.
desmembrar seus núcleos
fatigar seus delírios
distorcer seus vocábulos
embriagar seus versos.
traduzir em várias línguas:
dos sapos,
dos bois,
das aves,
das rãs,
até mesmo a dos homens.
enquanto houver poesia
e o poeta puder escrever
palavra nenhuma
cansará de ser.
no máximo esticará seu cansaço
até a varanda de casa
esperando um novo raio de sol,
na poeira invisível.
Por Rene Serafim - "Juninho"
traduzir em várias línguas esse deslumbramento invisível! :*
ResponderExcluirsaudade das poesias do juninho
ResponderExcluirIsso!!!
ResponderExcluir*--*
explorar todas as faces das palavras...
fazer poesia cotidiana...
ahhh...
que beleza...
ótimo poema!
beijão
AMEI SEU BLOG AMO POESIA...TO TE SEGUINDO...PALMAS PARA CORAZÓN ROUBADO...BJ
ResponderExcluirME SEGUE TBM
http://euniceelainemarinha.blogspot.com/