aquele silêncio
gravado sobre a pele
apalpou
a sua mão na minha
o que sobrou foi
cheiro
sabor
textura
de algo inefável
o horizonte ainda não alcança
pois
não há limite
no coração de gelo
que
de tanto calor
transformou-se
rio
nesse silêncio líquido
Por Rene Serafim - "Juninho"
Bom passar por aqui e encontrar versos que não são apenas expressões de sentimentalismos. Também curto muito poesia e escrever poemas. Depois de 500 postagens de poemas estou postando uma prosa ( um conto).
ResponderExcluirUm abraço,
Parabéns.
Quando o coração derrete, vira um rio interminável. Sei como é
ResponderExcluir"Ouve-me, ouve meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso."
ResponderExcluirDoce Clarice!
que sobrem silêncios líquidos enquanto houver poesia, e poesia enquanto houver silêncios líquidos! :**
q em nossos rios fluam sempre sentimentos inalcançáveis até msm pelo horizonte :***
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