Sua língua agridoce que percorre
o meu corpo
caminha sobre as curvas da luxúria
derrama o veneno sabor
do tesão
sob a forma do pecado
inconformado e atento
sedento pelo encontro
fica minha língua sobre o seu tormento
em noites eternas e quentes
chamas se acendem
invocando o ritual
a fusão dos dois corpos
numa só carne nua
exala o perfume
que por ora
me consome
e me confunde
no delírio do teu gozo.
Por Rene Serafim - "Juninho"
P.S.: Poesia originalmente postada no Ilusionistas do Verbo no último domingo.
Por isso aqui tá quente
ResponderExcluirquando há corpos envolvido o gozo é um prêmio... abs meu caro.
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