Palavras calcárias
formando estalactites poéticas.
Na minha caverna de versos
pinga e forma a rocha do verbo.
Na escuridão e silêncio
ouço o eco.
O som pouco a pouco
me consome.
Bebo das águas das letras
dos pronomes e adjetivos.
Subjetivo.
Urino meus versos.
Por Rene Serafim - "Juninho"
E é nos versos que o corpo tem liberdade.
ResponderExcluirIncrível Rene!
Eu gostaria de cagar meus versos, mas enfim, tem algo de platão e uma caverna aí.
ResponderExcluirSe tudo é fluído, é só deixar ir.
ResponderExcluirdeixe que eles entre e saiam
ResponderExcluirmelhor do que assistir tudo isso em si mesmo
só escutar alguém narrando tão bem quanto vc
;)