domingo, 25 de outubro de 2009

Poemeto-Cárstico

Palavras calcárias
formando estalactites poéticas.
Na minha caverna de versos
pinga e forma a rocha do verbo.

Na escuridão e silêncio
ouço o eco.
O som pouco a pouco
me consome.

Bebo das águas das letras
dos pronomes e adjetivos.
Subjetivo.
Urino meus versos.

Por Rene Serafim - "Juninho"

4 comentários:

  1. E é nos versos que o corpo tem liberdade.
    Incrível Rene!

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  2. Eu gostaria de cagar meus versos, mas enfim, tem algo de platão e uma caverna aí.

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  3. Se tudo é fluído, é só deixar ir.

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  4. deixe que eles entre e saiam
    melhor do que assistir tudo isso em si mesmo
    só escutar alguém narrando tão bem quanto vc

    ;)

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